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Objetivo é facilitar pedidos de reembolso e evitar filas nas agências do Instituto Nacional do Seguro Social
O governo federal anunciou nesta quinta-feira (22) que, a partir do dia 30 de maio, aposentados e pensionistas que sofreram descontos indevidos em benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) poderão buscar atendimento presencial em agências dos Correios.
A medida é uma alternativa ao atendimento digital e foi criada para ajudar quem teve dificuldades com canais online. As unidades do próprio INSS não farão esse atendimento, somente os Correios.
Segundo o Ministério da Previdência, 4.730 agências serão mobilizadas, o que cobre 66% dos municípios brasileiros.
Como será o atendimento?
Para ser atendido nos Correios, basta levar um documento de identidade. Não é necessário apresentar contracheque ou extrato bancário.
Se beneficiário tiver dificuldades de locomoção, pode enviar alguém no lugar, desde que apresente uma procuração devidamente assinada e autenticada. Essa pessoa poderá verificar se houve desconto indevido em nome do beneficiário.
O presidente do INSS, Gilberto Waller, reforçou que o contato sempre deve partir do cidadão:
“Nem o INSS nem os Correios mandam carta, mandam mensagem. É você que entra na página, no 135, ou que vai nos Correios”, explicou.
Além disso, o governo informou que vai ativar as unidades móveis do INSS, como vans e embarcações, para alcançar populações em locais de difícil o, como comunidades ribeirinhas.
O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, explicou a importância da ação:
“Esse atendimento presencial que estamos anunciando hoje, para os próximos dias, significa atendimento olho no olho. Embora saibamos que há um contingente enorme que a o aplicativo INSS e o 135, sabemos que existem aquelas pessoas que preferem os atendimentos nas agências, atendimentos presenciais. É para essas pessoas que estamos abrindo um canal de alternativa para que sejam atendidas”, destacou.
De acordo com Queiroz, apenas 2% dos atendimentos ao INSS são feitos presencialmente, o que ainda representa cerca de dois milhões de pessoas. A maior parte, 98%, é realizada pelo número 135 ou pelo aplicativo Meu INSS, que seguem em funcionamento.
“Como os descontos já foram suspensos e o ressarcimento ainda não começou, não é preciso correr e nem formar filas”, orientou o Ministério da Previdência.
A medida surge num momento de grande sobrecarga nas agências do INSS, que vêm registrando filas longas e alta demanda.
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